O trauma na fase adulta
Trauma não é definido apenas pelo que acontece com você, mas principalmente pela maneira como você lida com o que aconteceu. Eventos traumáticos são inevitáveis e fazem parte da experiência humana, mas a forma como reagimos e processamos esses eventos é o que realmente molda nosso bem-estar emocional e mental.
Quando enfrentamos uma experiência difícil, é fundamental nos perguntar: “Isso me ajuda ou me atrapalha? Isso me traz força ou me enfraquece?” Essas perguntas nos ajudam a refletir sobre nossa resposta ao trauma e a decidir conscientemente como queremos lidar com ele.
A partir dessa reflexão, temos a capacidade de escolher nosso caminho. Podemos optar por buscar força e resiliência, transformando o trauma em uma oportunidade de crescimento pessoal. Ou podemos permitir que ele nos enfraqueça, mantendo-nos presos a sentimentos de dor e vitimização.
A escolha é nossa. Podemos procurar apoio, como terapia e grupos de suporte, desenvolver práticas de autocuidado, e focar em atividades que nos tragam alegria e propósito. Essas escolhas moldam nosso caminho de melhora e transformação.
Lembre-se, o trauma não define quem você é. O que realmente importa é o que você decide fazer com as experiências que viveu. Você tem o poder de escolher a resposta que mais fortalece e apoia seu crescimento pessoal.
O trauma na infância
Quando uma criança está vivendo suas primeiras experiências emocionais, ela não possui o discernimento necessário para se questionar se essas experiências ajudam ou atrapalham, ou mesmo se são reais ou imaginárias. Nessa fase da vida, a criança registra as emoções de maneira puramente emocional, sem a capacidade de uma análise racional.
Por exemplo, uma criança que se sente abandonada quando seus pais saem para trabalhar pode registrar essa emoção como medo ou insegurança. Ela não tem a habilidade de entender que seus pais vão voltar e que o abandono é apenas temporário. Esse registro emocional, sem uma interpretação racional, pode se transformar em um bloqueio, um trauma ou uma frustração.
Na vida adulta, essas emoções registradas como negativas podem surgir em diversos momentos e afetar o indivíduo de maneiras significativas. Uma situação que lembre inconscientemente a experiência infantil pode desencadear sintomas como ansiedade, medo, depressão, obesidade ou fobias.
Por exemplo, a mesma pessoa que se sentiu abandonada na infância pode, na vida adulta, sentir uma ansiedade intensa quando precisa se separar de alguém que ama, mesmo que temporariamente. Esse é o impacto de um trauma infantil não resolvido.
Portanto, é crucial reconhecer e tratar esses registros emocionais para impedir que continuem a afetar a vida adulta de forma negativa. A hipnoterapia, entre outras abordagens terapêuticas, pode ajudar a acessar essas emoções profundas, resignifiando e promovendo a melhora e o crescimento pessoal.
Acredite no poder da sua mente e permita que a hipnoterapia seja a chave para uma mudança positiva na sua vida.